sábado, 16 de setembro de 2023

Portugal & Descolonização - 'S.O.S. ANGOLA - OS DIAS DA PONTE AÉREA', Rita Garcia - Lisboa 2011 - Raro;







Angola - Descolonização & guerra civil - Em 1975, cerca de 200 mil portugueses em desespero abandonaram a vida em África numa das maiores operações de resgate de civis, jamais realizadas. Memórias de uma epopeia feita de perda, incerteza e coragem aqui contada 


'S.O.S. ANGOLA - Os Dias da Ponte Aérea'
De Rita Garcia
Edição Oficina do livro
Lisboa 2011


Livro novo com 254 páginas e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro. 


RESUMO:
“Entre Julho e Novembro de 1975, quase 200 mil portugueses interromperam abruptamente uma vida inteira passada em Angola e vieram para portugal através de uma das maiores pontes aéreas de resgate de civis jamais implementadas. Aviões da TAP e de várias companhias estrangeiras voaram sem pausas entre Lisboa e África para trazer todos os que quisessem sair das cidades e dos confins de Angola antes da independência. O desespero dos últimos meses e o medo de morrer às mãos dos chamados movimentos de libertação levaram milhares de colonos a correr para os aeroportos à procura de um lugar nos aviões que partiam de Luanda e Nova Lisboa a toda a hora e sobrelotados, com pessoas a viajar em porões e casas de banho para aproveitar o espaço ao máximo. Comissários e assistentes de bordo trabalharam sem folgas nesses meses loucos, acompanhando homens, mulheres, crianças, famílias inteiras desamparadas e soldados à beira da morte. As tripulações, exaustas, nunca conseguiram esquecer esses dias, nem as mães que lhes pediam para ficarem com os filhos. Recuperando esse tempo de angústia e agitação, S.O.S. Angola é um livro dramático e profundamente enternecedor, que revela cada pormenor desta epopeia e evoca as tragédias pessoais de quem teve de sair de África sem nada em direcção a um país desconhecido que, ainda por cima, acabara de viver uma revolução. Para os passageiros da Ponte Aérea, o futuro não podia ser mais aterrador.” 


Da contracapa: 
“O DESESPERO E A FUGA DOS PORTUGUESES NAS VÉSPERAS DA INDEPENDÊNCIA DE ANGOLA 

UMA PONTE AÉREA constituída por 905 voos de companhias nacionais e estrangeiras fez desembarcar em Lisboa, na segunda metade de 1975, milhares de famílias de refugiados de Angola, incapazes de suportar a perseguição, a instabilidade e o conflito entre as facções que disputavam o poder nas vésperas da independência. Perante a ocupação das suas casas, a apropriação dos seus bens, as ameaças físicas e os confrontos diários em todo o território, só lhes restava uma saída: esquecer toda uma vida e fugir. Eram portugueses, mas muitos nunca haviam estado em Portugal, onde o povo pouco ou nada sabia sobre as tragédias e os perigos que tinham vivido em África. E para o governo, a braços com as réplicas do 25 de Abril, os ‘retornados’ não eram uma prioridade. Mas, graças a um homem, com uma determinação imparável, quase 200 mil portugueses acabariam por chegar a Lisboa através da Ponte Aérea. Sem ele, muitos não teriam escapado com vida.“ 


A Autora: 
“RITA GARCIA nasceu em Lisboa em Julho de 1979.
Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, começou a trabalhar em 2000, no site ‘Desporto Digital’. Integrou a equipa da revista ‘FOCUS’ e, como freelancer, colaborou com o ‘DNa, a ‘Notícias Magazine’ e a ‘País & Filhos’.
É repórter da revista ‘Sábado’ desde 2005 e autora do livro de reportagens ‘INEM 25 anos’ em parceria com o fotógrafo Augusto Brázio. 
Recebeu o 2.* Prémio Henrique de Barros, atribuído pelo Parlamento Europeu em 2003, e o Prémio de Jornalismo Novartis Oncology em 2008.“ 



Do ÍNDICE: 

NOTA INTRODUTÓRIA 

I. - Até Lisboa 
II. - A força do Tenente-coronel 
III. - A fuga da Gabela 
IV. - Sair de Nova Lisboa 
V. - Desespero a bordo 
VI. - O caos de Luanda 
VII. - Fugir à morte 
VIII. - A ponte marítima para Luanda 
IX. - O plano funicular 
X. - Os últimos dias 

Agradecimentos 
NOTAS 
Bibliografia e fontes 


Preço: €27,50;

Angola - Ultramar & História - ‘OS LEÕES DE CUANGAR’, de José Pinto Carneiro - Porto 2006 - Raro;





Angola - Ultramar & História - Obra que tem como cenário a saga de um soldado do corpo expedicionário português, no sul desta antiga colónia, quando a ambição dos alemães estacionados no Sudoeste Africano (actual Namíbia) atravessaram os limites fronteiriços para Angola no ano de 1914 


‘OS LEÕES DE CUANGAR’ 
De José Pinto Carneiro 
Edição ASA 
Porto 2006 


Livro com 112 páginas em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


SINOPSE: 
“Angola, 1914. Numa época em que a Europa vive os primeiros episódios de uma guerra sangrenta, em África os Alemães ameaçam atacar a fronteira sudoeste do território colonial português. Com o posto de Cuangar em perigo iminente, um destacamento militar é enviado da costa para sua defesa. Entre as hostes nacionais destaca-se um anti-herói igual a tantos outros, o pacato soldado 35. Atraído a África pela perspectiva de leões e aventura, cedo irá descobrir o que lhe reserva o continente profundo. A História está repleta de notas de rodapé feitas de gente anónima, cujos desejos também serviram para tecer a malha do mundo que somos hoje. Esta é a história de um desses soldados desconhecidos. Alguém (ainda aqui permanecerá anónimo) que viveu um quotidiano de deslumbramentos, angústias, alegrias, medos, que ganhou e perdeu, como qualquer um de nós. Ou talvez mais. E que morreu e desapareceu, digerido pelo tempo. De tal maneira que talvez nem tenha existido.” 


O Autor: 
“JOSÉ PINTO CARNEIRO nasceu em 1962, no norte, mas vive actualmente em Lisboa, onde é advogado. 
Estreia-se com o romance ‘O ESTRANHO CASO DA BOAZONA QUE ME ENTEOU PELO ESCRITÓRIO ADENTRO’, tendo depois publicado ‘VENDE-SE’ (colectânea de contos) e ‘O CINTURÃO NEGRO’ (Novela para jovens). 
É também autor de guiões para filmes, telefilmes e programas de TV.


Preço: 27,50€; 

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Angola & Colonialismo - 'JULGAREIS QUAL É MAIS EXCELENTE... (Figuras da História de Angola)', de Gastão de Sousa Dias - Luanda 1948 - MUITO RARO;




 


















Angola & Colonialismo - Obra com a biografia de descobridores, exploradores e governadores que se destacaram na história de Angola no período colonial.


'JULGAREIS QUAL É MAIS EXCELENTE...'
(Figuras da História Angolana). No Tricentenário da Restauração Angolana.
De Gastão de Sousa Dias 
Edição do Museu de Angola
Luanda 1948

 
Livro com 440 páginas, de grandes dimensões (29 x 22 cm), muito ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização.
MUITO RARO.


Esta obra foi publicada no tricentenário da Restauração de Angola, tendo o autor reunido um conjunto significativo de biografias de personalidades com relevância histórica de Angola, entre navegadores, militares, exploradores, governantes, colonialistas e outras figuras do período colonial. Um importante estudo pois sobre personalidades de relevo para a história de Angola.


Da Abertura: 
“Da galeria das FIGURAS DA HISTÓRIA ANGOLANA que constituem este livro, não constam evidentemente - nem isso seria possível - todos os vultos que no passado ajudaram a talhar, em terras adustas e bárbaras da África Ocidental, a entidade política a que demos o nome, já hoje prestigioso, de Angola. Elegemos aquelas que julgámos mais representativas e que melhor encarnavam os intentos orientadores do esforço português nessa obra de interesse nacional e universal, a que não faltam grandeza e majestade. 

E, à medida que delineávamos, não as suas biografias, mas as feições dominantes de cada uma delas, fomos verificando que, embora não sistematizada ainda, a História de Angola surgia em embrião, consubstanciada nas preocupações desses grandes servidores da Pátria e definida pelos nobres ideais que, em séculos de acção, agitaram os seus espíritos e aqueceram os seus corações. 

Em todas essas lutas generosas houve, de facto, uma marcada continuidade. E, porque essa unidade espontaneamente ressalta da linha bem acentuada do esforço português em Angola - impelido em parte pelo móbil dos interesses materiais, mas espiritualizado paralelamente por ideais de proselitismo, de piedade e de amor humano - é dado à estampa este livro, que o Governo Geral houve por bem tomar sob o seu patrocínio, em edição do Museu de Angola e como publicação encorporada nas celebrações do Tricentenário da Restauração. “ 
Gastão Sousa Dias 



Do ÍNDICE: 

- Diogo Cão 
- Rui de Sousa 
- Francisco de Gouveia 
- Paulo Dias de Novais 
- Duarte Lopes 
- Baltasar Barreira 
- Manuel Cerveira Pereira 
- Baltasar Rebelo de Aragão 
- Fernão de Sousa 
- Pedro César de Meneses 
- Francisco de Souto Maior 
- Salvador Correia de Sá 
- João Fernandes Vieira 
- André Vidal de Negreiros 
- Frei António Romano 
- Francisco de Távora 
- Luís Lopes de Sequeira 
- D. Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho 
- D. Miguel António de Melo 
- D. António Saldanha da Gama 
- Pedro João Baptista e Amaro José 
- Gregório José Mendes 
- Sá da Bandeira 
- Pedro Alexandrino da Cunha 
- Bernardino Freire de Figueiredo Abreu e Castro 
- Silva Porto 
- Frederico Welwitsch 
- José de Anchieta 
- Serpa Pinto e Capelo e Ivens
- Henrique de Carvalho
- Artur de Paiva 
- Trigo Teixeira 
- Veríssimo Sarmento 
- Padre Ernesto Lecomte 
- Alves Roçadas 
- Paiva Couceiro 
- O. Orlog 
- Willem Venter 
- General Pereira d'Eça 
- Doutor Manuel Alves da Cunha


O livro edita inúmeras ilustrações e vários retratos dos biografados, mapas, facsimiles de assinaturas, etc. É pois uma grande obra histórica e documental da história colonial desta antiga colónia portuguesa da África Ocidental.


Preço: 147,50€; 

Portugal & Guerra do Ultramar - ‘SOPROS DE VIDA’, de José Lemos Vale - Lisboa 2011 - RARO;










Portugal & Guerra do Ultramar - O autor analisa o papel do Enfermeiros Militares nos conflitos das antigas províncias ultramarinas portuguesas (Angola, Guiné e Moçambique) e em particular a intervenção das mulheres enfermeiras Pára-quedistas 


‘SOPROS DE VIDA’ 
De José Lemos Vale 
Edição Fonte da Palavra 
Lisboa 2011 


Livro com 136 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Novo. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.



Da contracapa: 
“Os feridos da guerra colonial, na sua agonia e sofrimento, aprenderam a só reconhecer um verdadeiro herói, na pessoa do enfermeiro de combate que, desarmado e debaixo de fogo, os socorria nas picadas lamacentas ou nas sufocantes selvas de África.
No seu suplício atroz, perceberam que u. Herói não é aquele que mata, mas sim o que procura na vizinhança da própria morte, um estímulo para a vida.“ 
(Vale, J. L. (2009) in ‘GUERRA COLONIAL: As razões de Salazar’, Fonte da Palavra, Lisboa)

“Na segunda metade do séc. XX, em pleno regime salazarista, caracterizado pelo conservadorismo, dá-se em Portugal um gigantesco passo para a autonomia da mulher portuguesa, protagonizado pelas corajosas Enfermeiras Pára-quedistas.
Perante um problema de dimensão nacional e de trágico sofrimento humano, olharam para os aviões e disseram: ‘Queremos saltar para socorrer’, mesmo sabendo que iriam atuar nas frentes de combate da Guerra do Ultramar, onde milhares de combatentes estropiados e moribundos por elas imploravam. 
Todas as ex-Enfermeiras Pára-quedistas foram rainhas. As suas coroas, as boinas verdes dos paraquedistas. Os seus tronos, os lugares carinhosos que ocupam na memória de todos os que beneficiaram do seu profissionalismo, desvelo e abnegação.
Os seus valiosos testemunhos fazem com que seja justo, elegante e patriótico, enaltecê-las para que deixem de ser uma simples nota de rodapé nas gloriosas páginas que escreveram com as cores da Cruz de Cristo para a História de Portugal.“ 


O Autor: 
“JOSÉ MANUEL LEMOS VALE d’OVELHA nasceu em Évora a 25 de Novembro de 1950 e reside na freguesia de S. Martinho do Bispo, em Coimbra.
Cursou Psicologia do Desenvolvimento, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (1988-1993). Em 2009 obteve o Certificado de Aprovação em Psicologia Clínica, emitido pela ABED - Brasil.
(…)
Foi Enfermeiro de Combate, na guerra do Ultramar, integrado na CART 3505 que actuou em Diaca, distrito de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, desde Janeiro de 1972 a Junho de 1974. 
É autor do livro ‘GUERRA COLONIAL: As razões de Salazar’, publicado em 2009 pela editora Fonte da Palavra, em Lisboa.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
In Memoriam, de 
Agradecimentos 

Nota Prévia 
PREFÁCIO, de J. M. Ramos de Almeida 

Parte I 
ABERTURA 
INTRODUÇÃO 
- O nascimento da Cruz Vermelha 
- Relatos de feridos em combate 
- A formação dos enfermeiros militares 
- Primeiros socorros em combate 
- Na guerra não há anjos da guarda 
- Testemunhos de ex-Enfermeiros Militares 
- Deficientes de guerra: os restos mal amados do ex-Império 

Parte II 
RECORDAR AS ENFERMEIRAS PÁRA-QUEDISTAS 
- Uma linda boina verde 
- Para ir mais longe é preciso acreditar que se consegue 
- Mudança nas tradições militares 
- Ouvindo as Enfermeiras Pára-quedistas 
Narrativa 1 
Narrativa 2 
Narrativa 3 
Narrativa 4 
Narrativa 5 
Narrativa 6 
Narrativa 7 
- Eterna saudade 

CONCLUSÃO 
Nomes e patentes das Enfermeiras Pára-quedistas 

Notas e bibliografia 


Preço: 27,50€; 

Angola - Literatura & 27 de Maio - ‘TAMBWE - A unha do leão’, de António Oliveira e Castro - Lisboa 2011 - RARO;





Angola - Literatura & 27 de Maio - Uma obra do género romance ficcionado, sendo a autobiografia do autor, onde são relatados os acontecimentos que levaram à desilusão ideológica e política com o MPLA que abraçou no período revolucionário da descolonização e guerra civil, entre 1974 e o 27 de Maio de 1977 


‘TAMBWE - A unha do leão’ 
De António Oliveira e Castro 
Edição 
Lisboa 2011 


Livro com 330 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
RARO.


Da dedicatória: 
“À MEMÓRIA DE
António Maria de Oliveira 
Vitória Dias de Oliveira 
António Henriques de Castro 
António Morais de Castro 
Vitor Reis Mendes (Fuzilado em 27 de Maio de 1977 na cidade do Luena)“ 


Da badana: 
“O rio subterrâneo parou, talvez apenas se tivesse silenciado. A luz que atravessava a abóbada de quartzo desapareceu, talvez não passasse de uma nuvem carregada de chuva a obscurecer o sol. Nada bulia, nada perturbava aquela secreta intimidade, a não ser uma impressionante sensação de poder. Sosseguei, sem medo do tribunal e dos seus juizes. Solene, o chefe Vapor falou em Umbundo, apoiando-se no bordão nodoso, polido pelo uso, com as mãos descarnadas pela velhice. Os olhos pequeninos, onde espreitava a cegueira, faiscavam apesar disso. Parecia irritado, pois desferia, no chão, golpes furiosos com a vara de girassonde enquanto a boca desdentada soprava frases que lhe agitavam os pelos da somítica barba. Com a mesma pompa, o meu avô traduziu, o bigode ao sabor de ligeiro tremor do lábio sensual. 
- Hossi, vem aí uma guerra terrível !“ 


Da contracapa: 
“De Lisboa a Luanda, seguindo por Paris e por bases aéreas bem guardadas na Rússia e na África do Sul, é uma longa viagem sacudida por geografias contrastantes e pelos solavancos da descolonização e do fim da guerra fria. ‘TAMBWE - A unha do leão’ faz-se disso e de muito mais. É também o percurso interior de Eugénio, à procura da sua infância e da sua razão de ser numa Angola pela guerra.

Com uma escrita torrencial e opulenta, o autor descola volta e meia da realidade palpável, circunscrita pelo tempo e pelo espaço, e parte para um universo onírico e simbólico, verdadeiro paraíso perdido, porventura para sempre. 

Romance de vida e de morte, só uma partitura de Brahms parece restar como energia redentora quando, na noite tropical, se abrem as portas da prisão de Luanda.“ 


O Autor: 
“ANTÓNIO OLIVEIRA E CASTRO nasceu em Angola, no Bongo-Lèpi, em 1951. 
Entre 1969 e 1971 publica alguns contos no jornal ‘ABC’ de Angola, é co-produtor do programa de rádio ‘Cosmos 11’, estuda no Instituto Comercial de Luanda (ICL), co-edita a revista do ICL funda com um conjunto de amigos um grupo de teatro e o movimento de jovens ‘Modjov’ e pública o livro de poemas ‘EU, A MINHA TERRA E A MINHA GENTE’. 
Simpatizante do MPLA, entra, em 1974, para o Comité de Defesa do Prenda (Luanda) e pública o livro de poemas ‘CANÇÕES CLANDESTINAS DA REVOLTA LATENTE’. 
Em 1975 faz parte dos quadros da Comissão Nacional do Plano. É ainda nomeado instrutor militar da Organização de Defesa Popular (ODP), fazendo parte da estrutura de comendo de uma unidade de combatentes camponeses.
Como consequência do golpe de Estado de 27 de Maio de 1977, abandona o país. Em Estocolmo, ganha a vida a lavar loiça no restaurante ‘Caravela’ e aprende artes gráficas num jornal pertencente à comunidade de refugiados políticos sul-americanos. 
Em Lisboa, adere à LCI/PSR, onde milita a tempo inteiro. Trabalha na Cooperativa de artes gráficas daqueles organização. Abandona a militância política em 1981. A residir em Setúbal desde 1982, aí trabalha em várias empresas. 
Pública ‘Houve mesmo um dia de desespero em que se cultivam campos de cicuta’ (1985) e ‘As planícies donde vim’ (1987). 
Em 1988, vê premiadas duas curtas-metragens, de que é co-produtor, no Festival de Cinema Amador de Santarém, e participa em duas exposições colectivas de pintura. Frequentou, durante dois anos, o curso de Comunicação Social na UNL. 
Faz, a partir de 1993, durante sete anos, o programa de rádio ‘Samarcanda’ na Pal-FM. 
Reformou-se da Banca em 31.12.2004. 
Em 2007, publica ‘A ESPECIARIA’.“ 



Do ÍNDICE: 

Dedicatória 
Agradecimentos 

1. - O colar de pérolas 
2. - A caminho da gare de Auterlitz 
3. - Madalena 
4. - Filho de Marte 
5. - Revelações do inspector Bastos 
6. - Leão da Abissínia 
7. - Aldeia dos homens mágicos 
8. - Samarcanda 
9. - Na caverna do Bongo-Lépi 
10. - As razões do coronel Ivan 
11. - O cão louco 
12. - À conversa com a morte 
13. - Cachoeiras do Queve 
14. - O voo do Antonov 
15. - O telefonema do embaixador 
16. - Baía silenciosa 
17. - Sintonia de Brahms 

Glossário 
Bibliografia 


Preço: 32,50€; 

África do Sul - Folheto turístico do ‘KRÜGER - National Park’ - Pretoria 1965 - MUITO RARO;

 













África do Sul - Um folheto de grande raridade do mais importante parque natural e reserva de fauna com cerca de sessenta anos 


Folheto turístico do ‘KRÜGER - National Park’ 
Pretoria 1965 


Folheto com 16 páginas, muito ilustrado, com um mapa desdobrável e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito, muito difícil localização. 
MUITO, MUITO RARO.


Folheto do Krüger Park, a mais importante reserva de fauna da África do Sul com toda a informação para a visita e acomodação, além das inúmeras espécies de animais selvagens que se podem ver a viver em liberdade total.


Preço: 15,00€; 

Portugal & Estado Novo - ‘PIRATAS DA LIBERDADE’, de Xavier Montanyà - Espanha 2012 - Raro;




Portugal & Estado Novo - Uma obra sobre o sensacional sequestro do transatlântico português ‘Santa Maria’, que um comando ibérico (oposicionistas das ditaduras portuguesa e espanhola) conseguiu dominar e lançar a atenção mundial para os acontecimentos, numa análise espanhola 


‘PIRATAS DA LIBERDADE’ 
De Xavier Montanyà 
Edição Positivas 
Espanha 2012 


Livro em língua castelhana, com 212 páginas e em muito bom estado de conservação. Excelente. 
De muito difícil localização. 
Raro.


A OBRA: 
“É o primeiro libro que fai unha crónica "seria" do secuestro do barco Santa María. Estuda os antecedentes das persoas que potagonizaron a toma, dos grupos políticos, das inquedanzas dos exiliados, das circustancias, das consecuencias... É a historia dun secuestro do barco "Santa María" que fixo tremer as ditaduras españolas e portuguesa.”


SINOPSE: 
“Entre o 21 de xaneiro e o 3 de febreiro de 1961 o transatlántico portugués Santa María foi secuestrado, e convertido en Santa Liberdade, para lembrarlle ao mundo que aínda había en Europa dúas ditaduras fascistas, a española de Franco e a portuguesa de Salazar; e tentar chegar ás colonias africanas para crear focos armados de loita pola independencia, que despois puidesen liberar as metrópoles, España e Portugal, dos seus réximes autoritarios. Conseguiron, principalmente, o primeiro propósito. Pero tamén animaron, e mesmo incitaron, a loita en diversos países. O secuestro do Santa María tivo unha influencia mundial non estudada até agora, e sorprendentemente descoñecida. É ‘PIRATAS DA LIBERDADE’ unha homenaxe aos revolucionarios republicanos que loitaron contra o réxime franquista, destacando o papel fundamental de galegos como o poeta, mestre e revolucionario Xosé Velo, verdadeiro ideólogo de todo o proxecto, o militar republicano Jorge de Sotomayor, ou o portugués Henrique Galvão.”


Preço:   0,00€; (Indisponível) 

Portugal & Estado Novo - ‘TRÊS INFORMADORES DA PIDE’, de António Brotas - Lisboa 2008 - Raro;




Portugal & Estado Novo - Uma obra que se debruça sobre a acção dos informadores da PIDE/DGS durante o regime deposto a 25 de Abril de 1974 d notas sobre o assassinato do general Humberto Delgado e outras situações 


‘TRÊS INFORMADORES DA PIDE’ 
De António Brotas 
Edição Sete Caminhos 
Lisboa 2008 


Livro com 96 páginas, ilustrado e em muito bom estado de conservação. Excelente.
De muito difícil localização.
Raro. 


SINOPSE: 
“(…) Um relato em tom desprendido que se pretende fique "in memoriam" raivoso de um regime e dos seus métodos. (…) 
Este não é um livro de memórias, mas de recordações, que são o que fica quando a memória se começa a esvair, e reaparecem quando um estímulo as desperta. Neste caso, os estímulos foram três textos que comecei a escrever sobre três informadores da pide. Durante décadas, os portugueses viveram num mundo que tinha como fundo a pide e os seus informadores. Para os cidadãos comuns, os pides eram seres longínquos e os informadores seres muito próximos, mas que não se sabia quem eram.” 


Preço: 32,50€;